segunda-feira, 13 de novembro de 2017

FAZER 250 CHEGA A SUA QUARTA GERAÇÃO

fazer250abs_GE1312Um dia antes do Salão Duas Rodas, a Yamaha divulgou uma novidade, a nova Fazer 250. O modelo chega a sua quarta geração – a primeira é de 2005 – aproveitando da anterior basicamente o nome e o motor monocilíndrico de 249 cm³. Em versão única, tem freios com sistema ABS – novidade nessa faixa de cilindrada na Yamaha – e mais: a Fazer 250 agora tem quatro anos de garantia. A moto é a mesma FZ25, com mínimas mudanças para o Brasil, para atender a legislação local. Esse projeto, com quase três anos de desenvolvimento, foi feito em parceria entre a Yamaha Brasil, a matriz, no Japão e a Yamaha Índia, tudo para deixar o modelo mais ‘globalizado’. Nas suas três primeiras gerações, em 12 anos no mercado, a Fazer 250 acumula mais de 300 mil motos já produzidas no Brasil.
O visual lembra um pouco a MT-03, a moto perdeu um pouco do conforto (ponto forte da Fazer 250 anterior) para aprimorar o comportamento com uma pegada mais esportiva, mais ágil. A moto tem lanterna e farol todo em LED, que garante maior eficiência da iluminação ajudando no ‘ver e ser visto’ no trânsito. Reforço para a segurança do motociclista, além de colaborar com o visual da moto. O punho esquerdo da moto ganhou nova posição do lampejador do farol, como nos scooter, junto a chave seletora do farol alto e farol baixo — posição que parece funcional. No painel digital, com luz de fundo laranja, foram adicionados consumos médio e instantâneo. Ainda continua ausente o útil indicador de marchas nele. A altura do assento, que agora é bipartido, é de 790 mm, 10 mm mais baixo que na versão anterior.

fazer250abs_GE1326Para aliviar o peso da moto, questão importante em modelos de baixa cilindrada, a Yamaha reduziu o tanque de combustível de 18,5 litros para 14 litros, o que fará você visitar mais vezes o posto de gasolina. Além disso, o novo escapamento é praticamente metade do tamanho da geração anterior. A Yamaha também apresenta novo chassi, tipo diamond, que faz uso do motor como parte da estrutura e não montado dentro dele, como era na Fazer 250 2017 com o chassi de berço duplo. Logo, menos barras de aço no chassi, menos peso. A redução total foi de 4 quilos, ficando com 149 kg de peso cheio.

Nas suspensões, reforço na dianteira, que está mais robusta, com 41 mm de diâmetro (era 37 mm) e com mais 10 mm de curso (130 mm no total) que a Fazer 250 2017. A traseira também mudou. Está mais robusta, tem 7 níveis de ajuste e nova calibragem, mantendo os 120 mm de curso da geração anterior. Nas rodas de liga leve, mudança no visual, pois sai o design com 5 raios duplos e entram 10 raios individuais. Calçada com os eficientes pneus Pirelli Sport Demon, ganhou um traseiro  mais largo, era o 130 mm e agora entra o 140 mm, mudança que muitos donos de Fazer 250 já faziam, pois além de deixar a moto mais bonita, deixa ela mais estável.
fazer250abs_GE1297
A principal mudança vista nesse primeiro contato é a posição de pilotagem e a geometria. A Yamaha deixou a moto mais ágil, fechando o ângulo de cáster em quase um grau (de 25,3° para 24,5°), além de adotar um guidão mais largo (a moto tem 770 mm de largura). Com isso ela responde mais rápido nas mudanças de direção. O motor, que é o mesmo da geração anterior, com exceção do alternador, que foi otimizado, graças a redução de consumo com farol e lanterna em LED, continua pedindo uma quinta marcha mais longa ou uma sexta, para trabalhar mais confortável em velocidade de rodovia (120 km/h). Com as mudanças no escapamento, que deixou o ronco mais grave, encorpado, e no filtro de ar (que tem o dobro do tamanho, gerando maior admissão), a injeção foi reajustada e nisso adicionou se 0,6 cv extra a potência máxima: 21,5 cv a 8.000 rpm, com pico de torque de 2,1 kgf.m a 6.500 rpm. A transmissão foi encurtada, com a redução de 1 dente na coroa (de 46 para 45), e isso faz com que a rotação suba mais rápido, dando sensação de maior desempenho.
fazer250abs_GE1327
Com as alterações, ela perdeu um pouco o foco no conforto (o assento novo não é mais confortável que o anterior, por exemplo), que era seu ponto forte, mas ficou uma moto mais divertida para se pilotar na cidade, o que acreditamos ser uma mudança que irá agradar muitos motociclistas.  A nova Fazer 250 custa R$ 14.990. Cerca de mil reais mais cara que a geração anterior. Está disponível nas cortes azul, branco, preto ou vermelho. Com 4 anos de garantia e faz parte do programa de revisão com preço fixo da Yamaha.


FONTE: http://motociclismoonline.com.br/noticias/toda-nova-yamaha-fazer-250-chega-a-quarta-geracao/

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Nova Triumph Tiger 800 para 2018

Dois anos depois de sua última atualização, onde a inclusão de muita eletrônica foi a grande protagonista, a Triumph Tiger 800, moto de maior sucesso da marca de Hinckley aqui no Brasil foi renovada e apresentada no Salão de Milão. Nada radical, mas o suficiente para otimizar o desempenho, ergonomia e conforto e, segundo a marca, sem sacrificar a aptidão off-road dos modelos XC.
Triumph Tiger 800 XRt, a Tiger mais completa para o uso maior no asfalto
O número de versões foi reduzido de oito para seis, sendo duas XC (XCx e XCa) e quatro XR (XR, XRx, XRx Low e XRt). Na Triumph Tiger XCa, a mais completa da gama, o destaque vai para o novo modo de pilotagem Off-Road Pro, que desabilita totalmente o ABS e controle de tração, e vem se somar aos outros cinco modos já conhecidos e que continuam inalterados na XCx.
Esteticamente não há grandes mudanças, mas vários pontos foram revisados no que se refere à ergonomia, conforto e equipamentos. O guidão está 10 mm mais próximo ao piloto, o assento ganhou nova espuma e o para-brisa passa a contar com ajuste em cinco posições. O controle de velocidade é novo, assim como o seu botão de controle, que facilitou muito a sua utilização.
Sim, finalmente a Triumph resolveu um dos pontos fracos da Tiger 800, que era a nada prática forma de configurar as diversas opções de ajustes eletrônicos. Na linha 2018, as versões mais completas estreiam um comando único do tipo joystick, iluminado, que centraliza todos os ajustes e ficou muito mais fácil e intuitivo de utilizar. Outra novidade que se destaca no quesito equipamentos é o novo painel TFT de cinco polegadas e totalmente configurável, o mesmo que já vimos na Street Triple 765 RS.
Triumph Tiger 800 XCa, a mais completa para andar no asfalto ou fora dele
Na parte mecânica, as mudanças — que são comuns aos modelos XC e XR — começam pela otimização da resposta do motor tricilíndrico. Ainda que os valores de potência e torque máximos sejam os mesmos, segundo a marca, agora o motor está mais linear em baixas e médias rotações. Além do remapeamento eletrônico, esse novo comportamento é fruto da  redução da relação da primeira da marcha e de alterações no sistema de escape, que agora conta com um silenciador mais leve e aberto. Segundo a Triumph, o objetivo dessas mudanças foi proporcionar uma melhor dirigibilidade em baixa velocidade e melhorar a tração em uma utilização off-road. A aceleração também ficou mais rápida e o novo escape deixou o característico som do motor tricilíndrico ainda mais imponente. As versões mais completas também passam a adotar iluminação do tipo LED e novas pinças de freio Brembo.
No total, segundo a Triumph, foram feitas mais de 200 melhorias na Tiger 800 com relação ao modelo anterior. A apresentação dinâmica da renovada maxitrail inglesa será realizada no Marrocos, possivelmente ainda este ano,  ocasião em que teremos a oportunidade de comprovar o feito prático da Triumph mais vendida no Brasil.
Fonte: http://motociclismoonline.com.br/noticias/eicma-novas-triumph-tiger-800-para-2018/