sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Gosta de Motos? Compare os Preços do Brasil x EUA.

KTM terá montadora de motos na Argentina

O primeiro modelo feito na Argentina será a 200 Duke.
A marca já esta a procura novo parceiro para operação no Brasil.

A KTM apresentou nesta sexta-feira (29) a 200 Duke para o mercado argentino, informou a empresa austríaca ao G1. De acordo com a empresa, o modelo será montado em fábrica inaugurada na cidade de Campana, a 40 km de Buenos Aires, a partir de dezembro. Além da 200 Duke, sua "irmã maior", a 390 Duke também será feita no país.
KTM 200 Duke (Foto: Divulgação)
Questionada sobre o futuro da marca no Brasil, a KTM comunicou que está próxima de retornar ao país, mas ainda não pode divulgar mais detalhes. Durante o Salão de Milão 2013, o diretor comercial da KTM, Hubert Trunkenpolz, disse ao G1, que a marca prepara retorno ao Brasil.

Além da KTM, Trunkenpolz informou que a Husqvarna, recém-adquirida pela empresa da BMW, também retornará ao país. Segundo o executivo, a marca procura novo parceiro para viabilizar a operação brasileira, com a intenção de montar motos em Manaus.

Em 2011, a empresa chegou a anunciar que iria produzida motos em Manaus, em parceria com o Grupo Izzo, mas o projeto foi cancelado posteriormente. As lojas da marca também foram fechadas no país em 2012, deixando a empresa longe do mercado brasileiro, a não ser por importações independentes, desde então.

Novidades do Salão de Milão
No Salão de Milão 2013, a KTM revelou as esportivas RCs, que utilizam como base os conjuntos das Dukes 125, 200 e 390, todas com motores de 1 cilindro, que têm como objetivo atingir jovens que gostem do estilo esportivo.

Quanto a potência, a RC 125 rende 15 cavalos, a RC 200 26 cavalos e a RC 390 44 cavalos. Desse modo, a KTM criou opções para competir com a Kawasaki Ninja 300, além da Honda CBR 250R, que acaba de virar CBR 300R na Europa.

Além das pequenas esportivas, a empresa austríaca apresentou a versão de produção da naked (sem carenegens) esportiva 1290 Super Duke e da evolução da nova 1199 Adventure, moto que traz novo sistema de controle de estabilidade para motos.
KTM 390 Duke também será montada na Argentina (Foto: Rafael Miotto/G1)
Fonte: G1

De 'Sem destino' ao próximo 'Capitão América', veja as motos do cinema

John Wayne? Cavalo. Peter Fonda? Moto. Se você respondesse assim esse exercício de livre associação, duas coisas seriam certeza: 1) Você é um terráqueo;  2) Você sabe alguma coisa sobre cinema. Wayne foi o cowboy máximo que Hollywood gerou. Ninguém foi melhor do que ele com um Colt 45 na mão e um palitinho no canto da boca. Já Peter Fonda, montado em uma Harley-Davidson com um capacete pintado como a bandeira americana, o que é? Simples: uma imagem que está na mente de toda a humanidade.

Culpa do filme “Sem destino” (“Easy rider” é o título original), lançado em 1969, certamente não o primeiro a ter na motocicleta uma forte protagonista, mas responsável por plantar a ideia que motos podem ser usadas para fins pacíficos, como passear sem destino, por exemplo, apesar de que, no filme, a grana tenha vindo do tráfico de cocaína.
Abaixo alguns filmes marcados por motos:
sem destino easy rider (Foto: Divulgação)'Sem destino' (Foto: Divulgação)
'Sem destino’
Wyatt (Fonda) e Billy (Dennis Hopper) no filme usaram as Harley modelo Hydra Glide de 1949, genuinamente enquadradas no padrão Chopper, nome que nasceu para definir motos modificadas na base do “catadão”, com peças de ferro velho e bem pouca coisa para quebrar.

Fonda (que escreveu o roteiro) e seu companheiro Hopper (que dirigiu o filme) cruzam o sul dos EUA nos anos 1970 com motos dos anos 1940, empurradas por motores da geração Panhead fabricados de 1949 a 1965, um recado claro que para ser feliz (ao menos naquela época) qualquer tecnologia poderia servir.
Curiosidade sobre as filmagens é que as motos da dupla eram, na verdade, quatro, por temor de que, por serem velhas e muito modificadas, não resistissem. Com duas de cada, a chance de problemas era menor, claro.
o selvagem marlon brando (Foto: Divulgação)'O selvagem' (Foto: Divulgação)
'O selvagem’
Se Peter Fonda e sua Harley marcaram o auge desta época do Flower Power, onde a América mergulhada na guerra do Vietnã estava envolta em nuvens de maconha e muito LSD, bem antes disso, nos anos 1950, quem assumiu o guidão de uma moto para se tornar lenda foi Marlon Brando.

Usando uma Triumph modelo 6T Thunderbird, o jovem Brando, aos 29 anos, liderava uma gangue de motociclistas no filme “O selvagem” (“The wild one”, de 1953), que apavorava a sociedade conservadora dos Estados Unidos, mal saída das sombras da 2ª Grande Guerra e ainda sob efeitos da também sangrenta Guerra da Coreia.
Cruéis e violentos, Brando e asseclas tinham na motocicleta um instrumento de afirmação. Se hoje o couro preto e a cara de malvado ainda são estereótipos de muitos motociclistas, isso se deve a Johnny Strabler, papel de Brando no filme.
E sua Triumph? A 6T Thunderbird era uma bicilíndrica cuja versão inglesa original, de 500 cc, foi anabolizada para atender a vontade de maior potência dos clientes norte-americanos. À época, era reconhecida como uma verdadeira superbike, capaz de superar os 160 km/h.

A Triumph torceu o nariz ao ver sua Thunderbird ser usada em um filme onde motociclistas e motocicletas representavam o pior que a humanidade podia oferecer ao mundo. Porém, as vendas do modelo decolaram com o sucesso do longa, comprovando que, às vezes, uma má propaganda tem ótimos efeitos.
capitão américa 2 (Foto: Divulgação)'Capitão América 2' (Foto: Divulgação)
'Capitão América 2'
Falando em propaganda, pegar carona nas peripécias de heróis das telas para divulgar novos modelos tornou-se corriqueiro. Exemplo disso teremos dia 11 de abril próximo, data marcada para a estreia no Brasil do filme "Capitão América 2: o soldado invernal" ("Captain America: the winter soldier"). O filme servirá de rampa de lançamento para uma das grandes apostas da Harley-Davidson, a recém-apresentada Street 750, moto que introduz um inédito motor refrigerado a líquido (mas sempre um V2 a 60 graus), e cujo público alvo são exatamente os jovens. Quanto a marca americana teria pago para que sua novidade aparecesse nas mãos do herói da trama, Steve Rogers? Este é um segredo guardado a sete chaves, porém, convenhamos: que outra marca de moto poderia ser usada pelo Capitão América?

steve mcqueen the great escape (Foto: Divulgação/Metro-Goldwyn-Mayer Studios)'Fungindo do inferno' (Foto: Divulgação/Metro-Goldwyn-Mayer Studios)
'Fugindo do inferno'
Voltando a falar de Triumph, outra muito notória da marca foi a usada pelo lendário Steve McQueen no salto que provavelmente catapultou sua carreira e o filme “A grande escapada” (“The great escape”, 1963) para a glória. Detalhe: a moto de McQueen no filme era uma TR 6S Trophy de 1961, uma das mais apreciadas para a prática do fora de estrada na época e, acredite se quiser, uma evolução da 6T Thunderbird usada por Brando 10 anos antes.

Outra particularidade do filme, além da evidência de que, na época, a tecnologia das motos andava mais devagar, é o fato que no campo de concentração do qual McQueen fugiu, a existência de uma Triumph era uma total improbabilidade, uma vez que as motos do exercito alemão na 2ª Grande Guerra eram as BMW R75, com motores escandalosamente diferentes do inglês: sempre de dois cilindros, mas contrapostos (boxer) em vez de cilindros paralelos. Nome disso? Licença poética cinematográfica, talvez.
desafiando limites (Foto: Divulgação)'Desafiando limites' (Foto: Divulgação)
'Desafiando limites’
Em tempos mais recentes, um filme que conquistou corações e mentes de quem gosta de moto – e nem tanto assim – foi a história de Burt Munro, o vovozinho neozelandês que, beirando os 70 anos, preparou uma mais respeitável ainda Indian Scout dos anos 1920 e com ela embarcou para o Lago Salgado de Bonneville, nos EUA, clássico cenário de quebra de recordes mundiais de velocidade.

Magistralmente interpretado por Sir Anthony Hopkins no filme “Desafiando limites” (“The world’s fastest Indian”,2005), Munro, obstinado devorador de recordes em plena 3ª idade, tem uma história de vida que resultou em um filmaço, muito fiel à incrível saga do homem apaixonado por mecânica e velocidade.


'O exterminador do futuro 2"
Na contramão das imagens perfeitamente recriadas da história verídica de Burt Munro e sua Indian Scout na luta para alcançar impensáveis 300 km/h está a hiperbólica ficção estrelada por Arnold Schwarzenegger, perfeitamente coadjuvado (ou seria o contrário?) por uma Harley-Davidson FLSTF Fat Boy em “O exterminador do futuro 2” (“Terminator 2”, 1991).

o exterminador do futuro 2 (Foto: Divulgação/TriStar Pictures)'O exterminador do futuro 2' (Foto: Divulgação/TriStar Pictures)

Na mais do que cinematográfica cidade de Los Angeles um androide mocinho luta com outro androide bandido. O herói vai de Fat Boy e um dos pontos altos do filme é quando Arnold, o herói, claro, salta de uma ponte com a Harley e... bem, como dissemos no início, o filme é pura ficção, pois nenhuma Fat Boy resistiria a tal peripécia.
Todavia, a manobra impossível não compromete o sempre espetacular trabalho dos “stunt men”, os dublês-piloto, que fazem o público imaginar que o ator de origem austríaca que virou governador da Califórnia é um motociclista de talento tão grande quanto seus bíceps.
top gun (Foto: Divulgação/Paramount Pictures)'Top gun' (Foto: Divulgação/Paramount Pictures)
'Top gun’
Tom Cruise é outra estrela de Hollywood com boas passagens ao guidão. A primeira é rápida e completamente trivial, mas, para alguns, inesquecível: em “Top gun – Ases indomáveis” (1986), seu personagem Pete “Maverick” Mitchell troca o poderoso caça F-14A Tomcat pela igualmente furiosa Kawasaki GPz 900R. À época, as importações de veículos eram proibidas no Brasil e o moderníssimo modelo catalisou os olhares de qualquer fã de motos que tenha visto a cena, atraindo cobiça mais intensa do que a dirigida à mocinha, Kelly McGillis.

missão impossível II (Foto: Divulgação/Paramount Pictures)'Missão impossível II'
(Foto: Divulgação/Paramount Pictures)
'Missão impossível II'
Pouco menos de dez anos depois, Cruise voltou ao guidão nas telas, só que dessa vez usou e abusou de manobras improváveis usando uma Triumph Speed Triple.

Saltos, derrapagens e inverossímeis tiroteios podem encher os olhos do leigo, mas motociclistas – por mais admiradores que sejam dos excelentes dotes da naked inglesa – classificam o uso da moto em “Missão Impossível II” (“Mission: Impossible II”, 2000) como genuíno besteirol sobre rodas.
'Diários de motocicleta'
Para terminar, trocamos a ficção hollywoodiana em seu estágio mais avançado por um dos mais belos “road movies” jamais feitos. Estrelado pelo mexicano Gael Garcia Bernal e dirigido pelo brasileiro Walter Salles, o filme “Diários de Motocicletas”, de 2004, é a dramatização da viagem empreendida pelo médico argentino recém-formado Ernesto Guevara e seu amigo Alberto Granado no lombo da clássica inglesa Norton 500 Model 18, fabricada em 1939.

No que pese o “pedigree” da monocilíndrica Norton 500, a moto usada pelos amigos, chamada carinhosamente de “La Poderosa”, pouco justificou seu apelido: com 13 anos de (provavelmente mau) uso, já que a viagem foi empreendida em 1951, La Poderosa deixou a dupla a pé antes mesmo da metade do planejado roteiro, que de Buenos Aires os levaria até o Peru.
O filme, belíssimo pela imagem e mensagem, traz grandes recados para quem quiser se aventurar mundo afora de motocicleta: não importa quem esteja no guidão – se um comum mortal ou um icônico futuro líder como Ernesto Che Guevara – motos até aceitam desaforos como uso indevido ou arriscado no cinema. Porém, muito melhor é lembrar que se bem usada, nenhum outro veículo é capaz de te levar tão longe e em contato tão direto com a cinematográfica beleza e diversidade de nosso planeta.
'Diários de motocicleta' (Foto: Divulgação)

Roberto Agresti escreve sobre motocicletas há três décadas. Nesta coluna no G1, compartilha dicas sobre pilotagem, segurança e as tendências do universo das duas rodas.
Fonte: G1

Teste Honda CB 500F: Ela esta de volta para te surpreender.





Para preencher o vazio que separa as motos de baixa cilindrada (250/300cc) para as motos de média cilindrada (600/650cc), a Honda aposta agora na família bicilíndrica de 500 cc, que retorna ao mercado brasileiro após quase dez anos.

A CB 500F, primeiro dos três modelos que serão vendidos no país com preço de R$ 22.000 (standard) e R$ 23.500 (ABS). Uma moto totalmente diferente da sua última versão comercializada em 2004. Com um nome de peso bastante conhecido e respeitado em meio a um mercado sem concorrentes na sua faixa de cilindrada, será que a CB 500 chega para reinar novamente? Confira!


Outra moto

Apesar de carregar o nome de um dos modelos mais famosos da Honda, a nova CB 500F é uma moto totalmente diferente de sua última versão. Começando pelo design, que foi todo atualizado seguindo a tendência atual, com traços agressivos e farol diferenciado com detalhes azulados nas laterais da lente.

Um ponto que também chama a atenção em relação ao antigo modelo é a nova suspensão traseira, que abandonou o sistema biamortecido para monoamortecido do tipo Pro-Link de 109 mm de curso com nove opções de regulagens da pré-carga. Melhorou bastante a estabilidade da CB 500F, a moto segue os comandos do piloto sem nenhum ponto negativo, mesmo nas ruas esburacadas da cidade ela deu conta do recado.

Na dianteira permaneceu com o tradicional garfo telescópio, porém, agora com curso mais longo de120 mm sem opções de regulagens, que em conjunto com a nova suspensão deu a estabilidade certa na moto.

A nova CB 500F está cerca de 10 kg mais leve que a antiga, e consequentemente mais fácil e ágil para pilotar. Diria que é a moto ideal para quem deseja subir da categoria 250/300 cc sem sentir o peso de uma 600 logo de cara. Isso porque além da fácil condução, o modelo oferece a potência na medida certa, possui um bom torque dentro da cidade e boas velocidades para um passeio de fim de semana.


Motor

Este novo modelo recebeu um motor diferenciado da última versão, com 4 cv a menos de potência, ele possui agora 471 cm³ e atinge 50,4 cv de potência máxima a 8.500 rpm. Porém, seus itens internos são mais tecnológicos e resistentes como os pistões, forjados em liga de alumínio, semelhante aos utilizados na superesportiva CBR 600RR.

Por ser bicilíndrico, este propulsor deixa a moto bastante macia e quase sem vibrações. Andando dentro da cidade em meio ao trânsito ela foi muito bem, principalmente por ter um bom toque, são 4,3 kgf.m a 7.000 rpm e também pela facilidade nas mudanças rápidas de direção em baixas e médias velocidades.

Já acelerando na estrada o modelo também demonstrou ótimo comportamento, principalmente para quem for utilizar para passeios aos finais de semana. Sua potência e torque estão no meio termo entre uma moto de pequeno porte e uma modelo mais arisco acima de 600cc, com isso, os pilotos menos experientes se sentem a vontade nas ultrapassagens sem se sentir inseguro.

Durante o teste das primeiras impressões do modelo em Manaus, em pista fechada ela ultrapassa a velocidade de 170 km/h de velocidade final. Uma ótima média, que permite pilotá-la para qualquer lugar. Esticando a primeira marcha ela atinge a velocidade de 62 km/h, de segunda chega aos 95 km/h e de terceira atinge os 120 km/h, velocidades de painel.

Rodando a velocidade cruzeiro de 120 km/h em sexta marcha o motor não atinge os 6 mil rpm, ou seja, tem um fôlego a mais para qualquer emergência. O consumo médio do modelo dentro da cidade foi de 22,3 km/l, uma autonomia média de 350 km com o tanque de 15,7 litros.
   Detalhes

Além das mudanças estéticas que o modelo recebeu, há outros itens a serem elogiados na CB 500F. Começando pelo novo banco, agora bipartido, ele é bastante macio e confortável tanto para o piloto quanto para o garupa. A posição de pilotagem também é ótima deixando o piloto confortável para o dia a dia, mas sem perder a vocação esportiva.

Seu conjunto de freios é excelente e realiza uma frenagem bastante precisa e segura. O modelo que avaliamos era a versão standard sem ABS, possui um disco em formato margarida de 320 mm na dianteira e um simples de 240 mm na traseira mordidos por pinças Nissim. Para quem não gosta do sistema ABS é um prato cheio para “brincar”!

Seu painel digital é completo, com informações de velocímetro, hodometro total e parcial, relógio, e marcador de combustível. Se houvesse um indicador de marcha seria perfeito, pois também possui fácil leitura.

Conclusão

Estar de volta em uma categoria muito bem aceita pelos motociclistas e ainda mais sem concorrência atualmente no mercado faz da CB 500F uma moto bastante competitiva para o público que vem subindo os degraus das cilindradas. Suas qualidades e pontos positivos foram postos a prova e ela respondeu que tem potencial para isto e se mostrou uma ótima moto.

O único ponto a discutir é o seu preço sugerido, R$ 22.000 (standard) e R$ 23.500 (ABS). Por este preço ela se aproxima de diversas outras motos, que mesmo não sendo concorrentes de cilindrada, são concorrentes diretas nos preços de mercado.

Em uma concessionária de São Paulo o preço final da CB 500F versão standard estava por R$ 23.200, colocando pouco mais de dinheiro você pode optar por modelos como Kawasaki ER-6N R$ 25.900 (13/13) ou Yamaha XJ6 R$ 27.500 (13/13), modelos com mais de 20 cv a mais de potência. Cabe a escolha agora do consumidor, que encontra na nova naked da Honda, uma modelo versátil de fácil condução e com potência média, ideal para os iniciantes do mundo das altas cilindradas.

Ficha Tecnica

Motor: Dois cilindros, DOHC, 471cm³, quatro tempos, arrefecido a líquido e injeção eletrônica de combustível PGM-FI
diâmetro x curso: 67,0 x 66,8 mm
Câmbio: seis marchas
Potência máxima: 50,4 cv a 8.500 rpm
Porque máximo: 4,55 kgf.m a 7000rpm
Suspensão
Dianteira: Garfo telescópico com 120 mm de curso
Traseira: Pró-link, com 119 mm de curso
Freios
Dianteiro: Disco de 320 mm
Traseiro: Disco de 240 mm
Rodas e Pneus
Dianteiro: Liga leve - 120/70-17
Traseiro: Liga leve - 160/60-17
Comprimento: 2.075 mm
Largura: 780 mm
Altura: 1.060 mm
Altura do assento: 785 mm
Altura mínima do solo: 155 mm
Entre-eixos: 1410 mm
Capacidade do tanque: 15,7 litros
Cores: Branca (STD/ABS) e vermelha (ABS)
Preço público sugerido: R$ 22.000 (standard) e R$ 23.500 (ABS)
Peso: 180kg (seco)    


Fotos: Aladim Gonçalves

Fonte: Equipe MOTO.com.br Paulo souza

O que ficou de 2013 na alta competição da MotoGP?

              

O MotoGP teve dois momentos distintos neste ano ...aliás três!

O primeiro foi o início, óbvio, onde o título teoricamente seria disputado por três pilotos em princípio, Lorenzo, Pedrosa e Rossi... Havia muita expectativa com relação a este terceiro.

Uma legião de aficionados sonhavam com um retorno do “The Doctor”, um retorno com R maiúsculo...

Até sua fantástica vitória em Assen, parecia que veríamos outras contundentes apresentações. Nesta primeira fase, até Assen, tínhamos já quatro possíveis campeões... Marc Marquez, que com poles e vitórias, já surpreendia em sua estreia, e nada poderia ser melhor para o campeonato.

Veio então a segunda fase do campeonato... Marc se consolida mais ainda como pretendente ao título, Rossi passa a não mais figurar no primeiro pelotão, Lorenzo se machuca e Pedrosa permanece o Pedrosa que nós conhecemos.

Neste momento campeonato começa a derreter para Lorenzo, que ainda não tinha sua M1 a ponto de bala, e as motos da Honda pareciam estar mais competitivas...

Marc Marquez assume a liderança do campeonato, abre distância em pontos dos oponentes e põe fogo naquilo que seria a terceira parte do campeonato
.
               
Chegou a terceira fase de um campeonato que parecia terminar muito antes do final... Lorenzo retorna com força, a Yamaha começa a utilizar o novo câmbio “seamless”, e com vários acertos parecia ter dado um sensível “upgrade” na M1... Lorenzo volta às vitórias, mas Marc mantinha ainda uma confortável diferença, até a chegada da polêmica corrida da Austrália.
Condições ruins para os pneus, limitação de 10 voltas com um jogo, e redução do número de voltas com troca de motocicleta... Palco perfeito para algo inusitado... Marc e a equipe erram, dão uma volta a mais, levam bandeira preta, e dão de bandeja o retorno de Lorenzo ao campeonato como grande adversário.
Lorenzo fez por merecer ter levado a decisão para a última corrida em Valência... Venceu as últimas quatro, um total de sete vitórias, mas Marc precisava apenas de um quarto lugar na última corrida, o que não era nada de anormal. Correu pelo campeonato, chegou em terceiro e sagrou-se o mais jovem campeão do mundo, justo em sua estreia.
Acho que foi o primeiro a vencer na estreia, não sei, mas sem dúvida escreveu seu nomes nas estrelas da velocidade.
               
Em 2014, Lorenzo regressa com muita fome, Marc com mais experiência , Pedrosa para figurar e teremos Pol Espargaró numa Tech3 que poderá surpreender, Redding que não acredito muito, e um Crutchlow de casa nova, Ducati.
Será que a Ducati ressuscita? Perguntem-me em dezembro do próximo ano.
Atenção ao calendário... Argentina confirmada e, no preliminar, Brasília também. Esperemos que dê tudo certo!
E claro, torcer pela continua evolução do Eric Granado, no Moto3, e quem sabe mais algum brazuka por lá!... Como já escrevi, boa possibilidade de termos no Moto2 algum “wild card“ na etapa do Brasil.

               Feliz 2014 a todos!




Giglio Val é engenheiro e administrador de empresas. Fundou o Blog do Giglio (gigliof1.blogspot.com), que trata do mundo das competições. Foi patrocinador principal e manager do piloto brasileiro Danilo Lewis, que correu o Italiano de Stock 600cc Michelin Power Cup em 2011 e o SuperBike no Brasil 2011 e 2012, assim como o WSBK Superstock 1000 em duas etapas em 2012. Destemido, segue em busca de outro talento, e trabalha intensamente no projeto “Brasil no pódio da MotoGP 2015”.


Valentino Rossi: «Só admito continuar se for competitivo»

Piloto italiano pondera sobre o futuro
quinta-feira, 28 novembro de 2013 | 04:57
Autor: José Manuel Paulino
Fotos: EPA



Rossi quer quebrar hegemonia espanhola.


Com 9 títulos de campeão do Mundo de motociclismo, sete dos quais na categoria principal (MotoGP) – apenas Giacomo Agostini, com 8, venceu mais –, Valentino Rossi está habituado a ganhar. E é assim que quer continuar. Mas este espírito de conquista tem sofridos alguns abalos, com Il Dottore a ficar, ano após ano, longe das grandes decisões – 7.º em 2011, 6.º em 2012, 4.º em 2013 e apenas uma vitória nas últimas 3 épocas. Resultados dececionantes que levam mesmo o piloto italiano a repensar a carreira.

“Se estou aqui [em MotoGP] e quero continuar a correr ao mais alto nível, terei de manter-me nos lugares da frente em 2014, mais próximo dos três primeiros”, disse, em entrevista ao canal televisivo “Italia 1”, o transalpino de 34 anos, que na época passada deixou a Ducati para regressar à Yamaha na esperança de repetir os grandes triunfos – foi aos comandos de uma moto da marca japonesa que conquistou quatro dos seus títulos –, mas que acabou por terminar o Mundial no 4.º lugar... a 97 pontos do campeão, o espanhol Marc Márquez, e atrás de dois outros pilotos do país vizinho: Jorge Lorenzo e Dani Pedrosa.

E é precisamente este domínio espanhol que Valentino Rossi quer quebrar. “O período de fevereiro e junho do próximo ano, em que terão lugar as provas de pré-temporada e as primeiras seis corridas do campeonato, será crucial para decidir se continuarei em MotoGP ou se irei retirar-me no final da época [de 2014]. Gostaria muito de prosseguir a carreira durante mais alguns anos, mas apenas admito fazê-lo se for competitivo”, assegura VR46.

Burgess sem explicações

Rossi anunciou, no último Grande Prémio desta época, em Valência, que prescindia de Jeremy Burgess, chefe dos mecânicos do piloto italiano durante 14 anos. A decisão causou polémica, mas continua sem merecer grandes comentários por parte de Il Dottore.

“Explicar agora muitos dos detalhes do que estava mal entre nós poderia ser um problema. Por isso, o melhor é que todos pensem que se trata de uma birra do piloto...”, referiu Valentino Rossi.



Fonte: Record  Diário especializado em desporto.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Matéria sobre selantes/vacinas para pneus de motos

RockRiders solta matéria com depoimento de motociclistas que utilizaram solantes/vacinas em suas motos e estes dizem que vale a pena o investimento.

Os selantes são o mesmo que as vacinas para pneus, portanto não se preocupe, quando chegar em uma loja especializada pode pedir um ou outro.

Segundo Geraldo Tite, motociclista entrevistado na matéria da RockRiders: "Esse produto funciona mesmo, o uso faz tempo e há mais de 4 anos que não tenho nenhum pneu furado na minha moto ou carro".

Existem várias marcas de selantes de pneus no mercado,entre as quais a Motovisor e a Vaz, com o Vazcina.  

A aplicação é simples, basta seguir as instruções que vem na embalagem.

O objetivo é que caso seu pneu tenha um furo pequeno, o líquido do produto o corrija instantaneamente, de maneira que o motociclista nem saiba que o pneu furou.

Mais detalhes no site da Rock:

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Evento nos EUA, mais precisamente em Medina-Ohio


Prêmio Imprensa Automotiva 2013: Motos finalistas

No dia 11 de dezembro de 2013, em São Paulo, carros, motos, e motores de diversas marcas concorrerão ao Prêmio Imprensa Automotiva 2013, realizado pela Associação Brasileira da Imprensa Automotiva (Abiauto).
A premiação será dividida em seis categorias para carros, três entre as motos e quatro de motores. 
Entre as motos, estão Melhor Estradeira, Melhor Urbana/Street e Melhor Esportiva. 
Já os motores estão divididos em categorias de 1.000 a 1.400 cc; 1.401 a 2.500 cc; acima de 2.501 cc e Diesel 2.000 a 3.500 cc.
FINALISTAS:

Matéria do jornal Diário do Nordeste fala sobre o crescimento da procura por motos de alta cilindrada

Segundo o jornal a procura tem superado as expectativas dos revendedores, que passaram a investir mais nesse segmento.

Leia abaixo a integra da matéria:


Juazeiro do Norte.
A procura por motocicletas de alta cilindrada superou as expectativas de revendedores destes veículos nas concessionárias deste município. No último semestre, segundo afirmam empresários do setor, o aumento na venda de motocicletas acima de 500 cilindradas gerou aumento nos pedidos realizados às montadoras. Houve um salto em relação às aquisições feitas por clientes na região. Empresários do setor apostam que as vendas vão continuar crescendo no próximo ano. A expectativa de aumento nas vendas, em 2014, é de até 20%.

Público de motocicletas de altas cilindradas tem crescido na região do Cariri, onde as vendas chegam a 1.400 unidades por mês. Modelo recém- lançado, a CB 500F, já consegue atrair grande número de interessados fotos: Elizângela Santos

Nos últimos anos, os veículos de duas rodas com maior potência e capacidade de aceleração passaram a ser mais procurados. Somente em Juazeiro do Norte, o número de vendas de motocicletas com potência superior as 500 cilindradas subiu de quatro para 10 a cada mês. O último semestre registra recorde de vendas de motos da categoria.

Perfil

O perfil dos clientes que buscam adquirir as motos também está diferente em relação a anos anteriores. Antigamente, para se conseguir uma moto acima das 500 cilindradas era preciso que o cliente comprovasse uma renda mensal de, pelo menos, R$ 10 mil. Hoje, quem percebe cerca de R$ 1.500 mensais de salário por mês já consegue adquirir uma moto de grande porte.

"Houve uma mudança muito importante no setor de venda de motos de alta cilindradas", avalia o gerente regional da empresa Ares Motos, Josemir Lima. Segundo ele, qualquer pessoa que possuí paixão por estas motos podem adquiri-las sem maiores dificuldades. "Embora tenha se estereotipado a imagem de que as motos de altas cilindradas só são adquiridas por empresários ou pessoas de maior poder aquisitivo, hoje, qualquer cliente pode realizar um consórcio com valores que cabem no bolso e possuir uma motocicleta de 500, 600, ou mais cilindradas", avalia. Os valores das parcelas dos consórcios variam em relação ao tipo de motocicleta e a capacidade das cilindradas. "Em consórcios de até 72 meses, o valor mensal de uma moto de 500 cilindradas, por exemplo, é de R$ 408. Já para os que preferirem uma motocicleta de 600 cilindradas, o valor da parcela fica em R$ 544", explica. Na maioria dos casos, conforme Josemir Lima, os clientes que buscam uma moto de maior torque são motociclistas que possuem motos de 250 a 300 cilindradas. "É normal que o proprietário de moto busque o aumento das cilindradas", diz ele.

De olho nesse nicho de mercado a montadora Honda lançou, recentemente, três novos modelos: a naked CB 500F, a superesportiva CBR 500R e crossover CB 500X, que chegarão ao mercado de maneira escalonada. No Cariri, a CB 500F já se transformou em um verdadeiro sucesso de vendas.

A CB 500F chegou as lojas no mês passado. A moto apresenta chassi em aço, modelo Diamond, com dupla trave superior e motor bicilíndrico, de quatro tempos, com 471 cm³ e 50,4 cv de potência. Os pistões foram forjados em liga de alumínio e são semelhantes aos apresentados pelo modelo esportivo CBR 600RR. A procura pela nova motocicleta é tanta que a Ares Motos resolveu comemorar os bons índices com a realização de um grande evento. No último domingo, a concessionária realizou a primeira edição das 500 milhas Ares Motos, contando com a participação de cerca de 100 motociclistas.

Apenas motos com capacidade superior a 300 cilindradas puderam participar do evento, que consistiu em um passeio em duas rodas, onde os participantes percorreram cerca de 460 quilômetros. O percurso da viagem foi cumprido em cerca de nove horas e levou os participantes a saírem de Juazeiro do Norte com destino a cidade de Iguatu, de onde partiram para o município de Icó com destino à Brejo Santo para, então, retornarem à Juazeiro do Norte. O evento foi finalizado no estacionamento do Cariri Garden Shopping, onde o modelo CB 500F foi exposto à apresentação dos frequentadores do shopping.

ROBERTO CRISPIM
COLABORADOR 
DIÁRIO DO NORDESTE
FONTE

Em Curitiba: Brasil Motorcycle Show



MOTO.com.br foi convidado para cobrir o 1º evento da OC Promo para o mercado de motocicletas Premium na região sul do país - Brasil Motorcycle Show. Com o objetivo de divulgar aos apaixonados por motos as marcas Premium na região de Curitiba - PR, a organizadora divulgou em varias mídias, como rádio, jornal, TV e revistas e sites especializados, e com isto conseguiram trazer um grande público. Segundo os organizadores, o evento foi planejado a mais de um ano e conseguiram reunir varias marcas e boas atrações para o público. E não deu outra! O público esteve presente desde o inicio na sexta feira as 16h00 até o domingo no encerramento com a apresentação de Free Style da equipe de Jorge Negretti (dias 22, 23 e 24 de novembro). O evento surpreendeu em vários aspectos, desde a organização, qualidade de todos os stands presentes, bandas e varias atrações na área externa. Nem mesmo a chuva fina que caiu em Curitiba durante praticamente todo o domingo atrapalhou o último dia do Brasil Motorcycle Show.
Ao todo mais de 17 mil pessoas passaram pelo Expo Renault Barigui durante os três dias de evento para conferir todas as atrações. Uma reunião de marcas nacionais e internacionais, moto clubes, federações, associações. Os que não estiveram presentes no salão das duas rodas puderam conferir de perto vários lançamentos 2014, atrações variadas, apresentações de musicas, artísticas e serviços diferenciados para o motociclista.
A localização do evento foi muito boa, pois o Parque do Barigui é um dos mais belos da cidade e conta com uma boa infraestrutura para os visitantes. O festival do motociclismo "premium" movimentou Curitiba durante o final de semana, trazendo muitos motociclistas do interior do Paraná e dos estados vizinhos. O evento reuniu as principais referências do segmento entre as marcas participantes estão: BMW (Star News), Ducati, Harley-Davidson (The One), Honda (Blokton, Cabral Motor, Ecosul Motos, Motonda Motos e Hobby Honda), Kawasaki (Rhino Motos), North Star (Motorino), Suzuki (Moto Centro Suzuki), Triumph (CWB Triumph), Yamaha (Promotossul) e MV Agusta (Moto World). Llojas especializadas em customização, acessórios, além de serviços especializados e brinquedos para adultos e crianças.
MOTO.com.br conversou com alguns expositores e disseram que estavam satisfeitos com o evento! Tiveram um bom relacionamento com o público e a possibilidade de apresentar várias novidades aos visitantes da região e com isto gerar novos negócios durante o evento. Pensado para toda a família, o Brasil Motorcycle Show ofereceu ao público as mais variadas atrações, incluindo competições de habilidade entre os próprios visitantes do evento, o 360º e o simulador para empinar a moto esportiva.
Palestrantes de diversos fabricantes de motocicleta puderam compartilhar o conhecimento com os visitantes e com temas sobre segura, técnicas de pilotagem, dicas de manutenção etc. Além disso, apresentações de bandas de rock fizeram a trilha sonora do Expo Renault Barigui. Quem viu de perto os shows no Espaço Garage também pôde experimentar a Gasoline Soul, uma cerveja artesanal desenvolvida exclusivamente para o evento, pensada para os motociclistas.
O evento também contou com lojas especializadas de customização, acessórios, serviços especializados, além de shows e áreas interativas para crianças e adultos. Devido ao sucesso da primeira edição, a OC Promo, responsável pela organização, já confirmou o segundo Brasil Motorcycle Show para novembro de 2014. Eventos como este são muito bem vindos, pois destacam cada vez mais o mercado nacional de motocicletas, mudando a cultura e tirando um pouco a discriminação contra o motociclista.
Sobre o Brasil Motorcycle Show
A primeira edição do Brasil Motorcycle Show foi realizada entre 22 e 24 de novembro de 2013 no Expo Renault Barigui, em Curitiba. O festival de motociclismo "premium" de alta cilindrada, reuniu as principais marcas, atrações e categorias do mundo duas rodas. Entre as marcas participantes estavam: BMW, Ducati, Harley-Davidson, Honda, Kawasaki, MV Agusta, Suzuki, Triumph e Yamaha. O evento também contou com lojas especializadas em customização, acessórios, serviços especializados, além de shows e áreas interativas para crianças e adultos. O Brasil Motorcycle Show teve o patrocínio do Grupo Thá, Porto Seguro e Brahma 0,0%, e contou com apoiadores como Fiat Automóveis, Jack Daniels, Porto Seguro e TAM. Mais informações no site brasilmotorcycleshow.com.br.
Confira o vídeo de apresentação do Brasil Motorcycle Show 2013
Fotos e vídeo: Divulgação
Fonte: Equipe MOTO.com.br